top of page

Corpo de fotógrafo brasileiro desaparecido é encontrado no Rio Sena, em Paris

  • Foto do escritor: Foco Brasil
    Foco Brasil
  • 10 de jan.
  • 2 min de leitura

fotógrafo encontrado rio sena

O corpo do fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, foi encontrado no último sábado (4), no Rio Sena, em Paris, após ele ter sido dado como desaparecido desde o dia 26 de novembro de 2024. A descoberta foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), que afirmou que está em contato com os familiares do fotógrafo.


A polícia francesa trabalha com a hipótese de que a morte tenha ocorrido por afogamento, sem indícios de violência, mas ainda não há informações detalhadas sobre as circunstâncias do afogamento nem sobre o estado de decomposição do corpo. A investigação segue em andamento.


Desaparecimento e buscas

Flávio, morador de Belo Horizonte, estava em Paris a trabalho e havia planejado retornar ao Brasil na mesma data em que desapareceu. No entanto, ele não embarcou no voo de volta, o que gerou preocupação entre amigos e familiares. Antes de sumir, Flávio enviou uma mensagem a um amigo próximo, dizendo que havia se acidentado e recebido atendimento no Hôpital Européen Georges-Pompidou, mas que estava aguardando a liberação médica.

Após ser liberado do hospital, ele foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada na Rue des Reculettes, em Paris. Sua bagagem e passaporte foram encontrados no local, mas ele nunca mais foi localizado. A situação se complicou ainda mais quando, em 28 de novembro, a mãe de Flávio recebeu a informação de que o celular dele foi encontrado em um vaso de plantas, na porta de um restaurante, e que estava sendo atendido por um desconhecido.


A família acionou a embaixada brasileira e a Interpol, que em 4 de dezembro incluiu o nome de Flávio na Difusão Amarela, uma lista de pessoas desaparecidas com alerta internacional. Durante as semanas seguintes, autoridades francesas e brasileiras tentaram localizar o fotógrafo, mas ele permaneceu desaparecido até o corpo ser encontrado no início de janeiro.


Quem era Flávio de Castro Sousa

Formado em artes plásticas pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Flávio era um entusiasta da fotografia analógica e sócio da empresa Toujours Fotografia. Nas redes sociais, usava o nome de Flávio Carrilho e compartilhava imagens de pontos turísticos de Paris, como o Museu do Louvre e a Catedral de Notre-Dame.


Flávio costumava visitar a França a trabalho e sua última postagem nas redes sociais foi no dia 25 de novembro, um dia antes de desaparecer. Na foto, ele aparece em frente ao Museu do Louvre, com uma câmera fotográfica em mãos, capturando momentos de sua passagem pela cidade.


O Consulado-Geral do Brasil em Paris está dando apoio à família, que aguarda mais detalhes sobre o caso. As autoridades francesas continuam investigando as circunstâncias que levaram à morte do fotógrafo.

Comentarios


Em destaque

bottom of page